SOCOM 4: U.S. Navy SEALs - Análise

Por Shinichi Izumi Em 13:21 0 comentários

Para os que se decepcionaram com a primeira incursão da série no PS3, eis que SOCOM 4 é um belo upgrade da escorregada da versão anterior. O modelo de jogo de tiro em terceira pessoa está de volta, agora com uma campanha single player com opção de modo cooperativo online e um multiplayer que diverte o jogador em quatro modos distintos de competição.

SOCOM 4 sofreu complicações no seu lançamento. Um jogo que tem como principal atrativo o multiplayer, deu as caras em plena derrubada geral da PSN. Aí, sem muitas opções, os usuários tiveram que passar quase um mês jogando o modo de campanha offline.

E por falar no modo campanha, as ferramentas que o jogo usa para apresentar os aspectos da história para o jogador, apesar de cheias de clichês, prendem um pouco a atenção. Divididas em missões de reconhecimento, furtividade e puro mata-mata, elas geram um certo ineditismo aos olhos de quem está com o controle na mão. Mas, infelizmente, se repetem depois da primeira parte do jogo.

A história é dividida basicamente em dois protagonistas: o comandante de operações especiais Cullen Gray, especialista em 'missões cumpridas', e a coreana osso duro Forty-Five (ou 45, se preferir), que é perita em missões de infiltração e reconhecimento. Juntos, eles vão tentar impedir os terroristas do grupo Naga de cumprirem seus objetivos.

Time de um só

O importante em SOCOM 4 é trabalhar em equipe, mesmo que seja uma individual. É que o modo campanha dá o controle de cinco personagens para que você faça o que bem quiser com eles. A única exigência é que todos precisam chegar vivos ao checkpoint final do cenário - o que não impede deles morrerem algumas vezes durante o percurso, mas precisam ser socorridos


Aos poucos, o direcional vai se transformando em instruções ao seu mini-exército. Divididos em dois times (azul e amarelo), você precisa guiá-los pelo cenário em busca do melhor local da emboscada, de um reconhecimento rápido ou mesmo da eliminação de mais de um alvo ao mesmo tempo. Na forma cooperativa (online), a inteligência artificial dá lugar aos seus amigos e aí sim, o trabalho em equipe se faz necessário. E digo mais, é recompensador e muito divertido.

É possível você criar sua própria campanha, inserindo desafios que podem ser vencidos sozinho ou com seus amigos. As missões podem variar nos mesmos moldes que o modo normal, e você escolhe o estilo de tarefa e sua dificuldade. Aumenta o fator replay de campanhas fechadas, mas é proporcional ao tempo que você deseja gastar criando tais objetivos.

Nem só as missões podem ser personalizáveis. Todas as armas do jogo - metralhadoras, rifles de precisão, espingardas de calibres maiores e submetralhadoras - passam por um processo de evolução. Para isso, é preciso usá-los em combate nas missões e acumular pontos de experiência. Aos poucos, itens como miras telescópicas, silenciadores e munição vão sendo liberados para que você monte a arma como quiser (ou quase isso).

Com os amigos


O modo multiplayer de SOCOM4 faz mais bonito que o do seu antecessor, que era apenas isso. Apesar do patch para download logo que você coloca o jogo no console, e sem mencionar a queda da PSN mais ou menos junto com o seu lançamento, as partidas online são realizadas sem maiores problemas.

Não há muita espera para encontrar uma sala com jogadores já preparados para se enfrentar. Os 'fantasmas' da versão anterior, derivados de partidas cheias de lag não estão mais presentes. Claro, vez ou outra você encontra um usuário que pode danificar a sua experiência, mas a culpa cai mais para o lado do jogador do que para o jogo em si.

O tradicional Death Match está presente, assim como partidas divididas em times e uma variação do "Rouba Bandeira". Aqui, você precisa proteger seu companheiro que vai armar (ou desarmar) um dispositivo explosivos antes que o tempo se esgote. O mais divertido, no entanto, são as missões em co-op. O game que inaugurou o uso dos Headsets do PS3 finalmente está de volta com uma versão que dá gosto de jogar.

SOCOM 4 pode lhe parecer meio sem sal no princípio, mas dê uma chance a ele que você não vai se arrepender. Gráficos bacanas - mas que falham muitas vezes, principalmente na hora de reproduzir as florestas (meio que o tema do jogo) -, sistema de jogo de fácil aprendizado e um modo multiplayer que deve render aí boas horas de diversão. E se bobear, ainda dá tempo de conseguir uma experiência x2, como uma forma de recompensar os usuários pela queda do sistema da PSN.

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