Splatterhouse - Análise

Por KAKÁ Em 10:55 0 comentários


Splatterhouse o mais recente horripilante jogo de acção horror da Namco chegou com toda a sua exagerada violência e camadas de sangue, baseado na nostalgia dos seus antecessores de 32 bits. Entre serrar, bater, cortar e esmorraçar contra paredes, nada parece suficiente assim como este jogo não está perto de ser perfeito.

Tal como nos títulos originais jogamos com Rick Taylor mas a sua história não se assemelha nem está perto de ser idêntica aos originais e já por isso, este remake não consegue dar um pequeno cheiro de nostalgia aos fãs como poderia dar.

A um certo dia, Rick e a sua namorada Jennifer são convidados à mansão do professor Henry West mas as coisas não correram como seria normal correrem. Submetido a actividades horrorosas e sangrentas, o professor rapta Jennifer das mãos de Rick deixando-a à mercê da sua morte até que aparece Terror Mask, que promete a Rick, poder e a oportunidade de salvar a rapariga que tanto ama. Terror Mask no fundo é um companheiro que fala connosco mentalmente e que nos garante força, habilidade e um poder regenerativo como nenhum outro. Extraindo o sangue dos inimigos somos imortais...e esta máscara anseia por sangue, muito sangue.

A história é no fundo muito directa e intuitiva mas também bastante divertida. A maior diversão é talvez a interacção entre Terror Mask e Rick com os seus insultos e falas mórbidas que nos deixam algumas gargalhadas enquanto desmembramos as criaturas que se opõem.

Ao longo do jogo, muitos são os conteúdos que podemos desbloquear. Um deles consiste em desbloquear os três títulos originais o que é um grande sucesso para todos os fãs. Para além disso, podemos também encontrar espalhados por esta mansão alguns pedaços de fotos e imagens de Jennifer (algumas bem reveladoras) que nos irão incentivar a explorar um pouco mais.

Um medidor de sangue actua como uma barra de experiência que acumula sangue dos inimigos e nos permite desbloquear novos combos, ataques e mais pontos vitais. Como dito anteriormente, para sobrevivermos temos de destruir e regenerar a partir do sangue das criaturas. Quanto mais matarmos, mais recuperamos. Os punhos e os pontapés de Rick são bastante poderosos e capazes de quebrar uma parede em duas, mas não é só isso que ele têm ao seu dispor. Durante o caminho podemos também encontrar armas que nos ajudarão a pintar paredes e ainda o nosso próprio ecrã de vermelho.

Enquanto pintamos as paredes e esmagamos crânios está presente uma banda sonora bem ao estilo metal como nenhuma outra. Se não são amantes do heavy metal poderão não achar tanta piada ao jogo pois durante todas as sequências de violência e combate actuam bandas do género para tornar o ambiente ainda mais ameaçador e mexido mas como qualquer outro jogo.

Toda esta violência e diversão sanguinária para o nosso companheiro não consegue ser bem mais divertida pela fraca e deficiente câmera que nunca facilita quando queremos saltar de plataforma em plataforma ao mesmo tempo que evitamos ser esmagados ou empurrados para um abismo. O girar da câmera enquanto somos rodeados por inimigos não nos ajuda nos combates. Durante aqueles níveis nostálgicos onde somos colocados numa perspectiva side-scrolling como os jogos anteriores é frustrante no entanto como às vezes os comandos respondem tarde e depois saltamos fora do tempo. Nota-se aqui, que existe uma diferença de interacção jogador-personagem entre a mecânica principal de jogabilidade e a mecânica side-scrolling.

Os loadings são muito longos e chegam a testar os nossos nervos de tanta espera. Mesmo quando perdemos nos primeiros cinco segundos do jogo, para além de sermos chamados de noobs pelo Terror Mask somos também obrigados a aguardar que a consola carregue todo o nível de novo.

Splatterhouse é no fim um jogo bastante violento e sangrento e os gráficos estão bastante razoáveis para o género e não parecem causar nenhum problema de processamento, mas têm as suas falhas. Para além deste remake, desbloqueamos também os três jogos originais redefinidos em alta definição e com uma história bem melhor, tornando Splatterhouse num 4 em 1. O humor negro e diálogos obscenos de Terror Mask preenchem o jogo com ainda mais animação sem esquecer o modo de sobrevivência para desbloquear ainda mais imagens da amada de Rick e saciarmos a fome do nosso companheiro.

Se esperam um jogo altamente detalhado podem ficar desiludidos, mas se esperam uma história sólida, simples e muito, muito sangue então Splatterhouse é um jogo para vocês.

0 comentários:

Postar um comentário

► Leia antes de comentar

1. Não xingar, desrespeitar, insultar, brigar ou criticar alguém. O comentário será excluido;

2. Procure ajudar ao próximo em alguma dúvida, demonstre generosidade. Faça sua parte, assim fará amizades;

3. Caso tenha alguma dúvida, explique detalhadamente e, se possível, poste uma imagem demonstrando sua dúvida;

4. Caso tenha algum link quebrado, não se enfureça, pois não upamos nenhum game. Apenas avise para podermos assim trocar os links;

5. Demonstre sua opinião sobre o jogo, dizendo o que achou, se o jogo funciona ou não, assim, você estará ajudando ao próximo;

6. Todas as dúvidas postadas seram respondidas;

7. Caso demoremos um pouco para responder, não se preocupe, o comentário será respondido, o que ocorre é que a equipe anda muito ocupada organizando o site.

Gratos!